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  • Taxa de desemprego cai a 7,5% no trimestre que se encerrou em novembro; população ocupada atinge recorde


  • Quantidade de pessoas empregadas no setor privado com carteira de trabalho alcançou o segundo maior contingente da série histórica, com 37,7 milhões

De acordo com dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a taxa de desemprego no país registrou queda atingido 7,5% no trimestre móvel finalizado em novembro.

Os dados divulgados nesta sexta-feira (29), revelam que a população ocupada do país alcançou um novo recorde, totalizando 100,5 milhões, representando quase 50% da população brasileira.

Houve um crescimento de 0,9%, equivalente a 853 mil pessoas em comparação ao trimestre anterior e de 0,8% , correspondente a 815 mil pessoas no ano.

Quantidade de pessoas empregadas no setor privado com carteira de trabalho alcançou o segundo maior contingente da série histórica, com 37,7 milhões, alta de 2,5% no ano.

Em comparação, o de pessoas sem carteira assinada se mantém em recorde registrado no ano e no trimestre anterior, de 13,4 milhões.

Durante o período, o rendimento real habitual, que é a média de rendimento da população ocupada, alcançou R$ 3.034, registrando um aumento de 2,3% no trimestre e 3,8% no ano.

Entre setembro e novembro de 2022, a taxa de desocupação no país atingiu 8,1%.

Já no trimestre de junho a agosto de 2023, a taxa de desocupação afetava 7,8% da população.

Conforme os dados da PNAD Contínua, a população desocupada, composta por aqueles que estão na força de trabalho e seguem buscando emprego, se manteve em 8,2 milhões no trimestre. 

Embora, a esse patamar, o número diminuiu 6,2% em 2023 ate novembro.

Ademais da desocupação, a população desalentada (quem está em condições de trabalhar, entretanto não procura emprego por supor que não encontraria) também caiu no ano, alcançando 3,4 milhões de pessoas (queda de 5,5% ante o trimestre anterior e de 16,9% no ano).

O número de desalentados atingiu o nível mais baixo desde 2016, chegando a 3,3 milhões.

Embora, a taxa de informalidade segue crescendo no país. 

No trimestre que encerrou em novembro, cerca de 39,2% da população ocupada, isto é, equivalente a 39,4 milhões de trabalhadores no país, encontravam-se em condição de informalidade.

No trimestre móvel anterior, a taxa era de 39,1%; enquanto de setembro a novembro de 2022 encontrava-se em de 38,9%.